A jovem democracia de nossa nação não pode ser mão única da vontade dos mais exaltados, sem contrapesos e processos de depuração.
Acompanhando os últimos acontecimentos da vida política do país fica um sentimento de ausência, de perda, estranhamos o silêncio a falta de indignação e buscamos os caras pintadas, o panelaço, enfim qualquer barulho, grito que desperte a fúria e mova a todos num basta, estabelecendo um limite do mínimo aceitável de caráter, honestidade e transparência.
Será que era isto que nossa nação buscava? Basta o pão, pão dado, favor e chantagem. Se tivermos pão então tudo vale? Será que auto-estima do brasileiro é assim tão baixa que a multidão agraciada pelo “favor” do pão acha que é só isto que merece? Onde a saída para não mais depender da benesse do governo que se orgulha não dos que progrediram (porque há poucos); se orgulha de aumentar o volume dos beneficiados na lógica rasteira do voto.
Existe uma sensação de bem estar é verdade, e isto tem muito da alma brasileira de que sempre o melhor esta no amanhã, mas esta sensação não pode nos anestesiar, ainda vale a conversa o convencimento pelas idéias a resistência dentro das regras.
A última tentação da truculência do caudilho é a de “que somos todos iguais” então não há pelo que lutar.
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