sábado, 11 de setembro de 2010

Os que falam bem...


Neste tempos em que a exaltação do personalismo de Lula cria um contraste com a liturgia de FHC, quanto mais o primeiro ofende o bom senso e as leis mais destaca no outro as qualidades que quer fazer o povo esquecer. O tempo é curto e a história longa, e o julgamento da história se dara aos dois fazendo um contraste do outro.
Mas vamos ao artigo do Victor Hugo Soares no blog do Noblat.
"Goste ou não de FHC, é preciso tirar o chapeu e reconhecer: a entrevista na revista semanal o coloca em lugar de destaque entre aquele que Ulysses Guimarães definia em seu famoso decálogo do "verdadeiros estadistas".
Alijado da campanha tucana, "que prefere usar a imagem de Lula à dele, FHC dexa claro que está insatisfeito e ataca os marqueteiros de Serra", enquanto arruma as malas para uma viagem para fora do país, "por motivos particulares". Anda magoado porque considera que o País mudou em seu governo "e agora o Serra faz uma campanha escondendo que quem mudou o país fomos nós". Mas quanta verdade e sutilidade nas queixa sobre a campanha tucana."Eu não quero colocar toda responsabilidade nele (Serra). É todo mundo. É preciso mais tenacidade, motivação. Serra é professor, sabe falar de maneira clara. Há mil modos de se comunicar com o povo". Qual a receita? "Não há, mas nesse tipo de situação, a meu ver, você tem que convencer, ser espontâneo, fazer graça e ser contundente também. Tem que misturar tudo isso e mostrar que tem garra", ensina.
FHC deixa o recado final para Serra, antes de embarcar para a Alemanha: "Não há uma onda petista. Há uma onda lulista. Em governo de Estado o PT não está crescendo em nenhum lugar. Acho que nesse momento entra a vontade. Ou entra com vontade ou não faz nada".
Na mosca, FHC. O Pará que o diga."

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